Resenha – Copenhagen
Cartas do passado foram entregues ao cientista Ian Simonsen.
Nelas, um pedido de ajuda que chegou tarde demais.
Do seu encontro com Leon Saiter, um novo chamado à aventura começou.”
Contracapa de Copenhagen
Este livro é a continuação da história começada em Chantilly. Publicado em 2014, segue o estilo de seu predecessor, um suspense no estilo noir com intriga política e mistério que beira a ficção científica. Reecontramos personagens queridos, o relacionamento de Leon Saiter e Anabelle continua permeado de segredos e dúvidas e um novo cientista entra para o grupo. Agora o nosso protagonista conta com a ajuda de Ian Simonsen, amigo Ethan Stuart.
O estilo da autora cresceu muito de um livro para o outro, não há mais elementos que confundam o leitor quanto à escrita, as cartas que aparecem estão melhor amarradas ao desenrolar da história. O ritmo é mais acelerado, marcando bem a aproximação do conflito inevitável com os responsáveis pelo mistério; permeado de momentos mais calmos que apenas acentuam o questionamento sobre os motivos de cada personagem.
A caracterização dos personagens é bem melhor nesse livro e o encadeamento de acontecimentos relevantes também ajuda a marcar o ritmo de mistério e alto risco necessário para a história funcionar. Se tivesse que apontar uma falha, foi o fato de o livro ter sido previsível em determinados pontos.
Copenhagen é uma leitura acelerada e de tirar o fôlego, que não vai decepcionar os amantes de mistério e da ambientação noir; sem alienar aqueles que querem apenas aproveitar uma boa história.
Sobre a autora:
Mare Soares é formada em Mídia pela UFF e, atualmente, cursa mestrado em Comunicação pela Uerj. Nasceu em setembro de 1991 no Rio de Janeiro. Além de Chantilly, publicou também o livro Copenhagen e os e-books Metade Repleto e As aventuras de Ana. É apaixonada pelos filmes clássicos hollywoodianos e pelo ambiente noir e espera um dia ver seus livros passando do papel para as telas de cinema.
Onde comprar:
O livro está à venda no site da autora.